Resultado da jornada fotográfica de 05 de abril de 2012

Por Fabian Debenedetti

Aproveitando que o tempo melhorou depois de um dia de chuva, decidimos ficar no campus para realizar uma série de fotos dos planetas disponíveis e da Lua. Nosso satélite natural se encontrava quase na fase cheia, portanto, contrariamente ao senso comum, não estava nas melhores condições para fotografar os detalhes da sua superfície, isto acontece, porque o sol se encontra a pino na Lua e as sombras se encurtam, o que diminui o contraste do relevo. Por outro lado, a atmosfera se encontrava bastante turbulenta, o que não favoreceu a resolução das fotos planetárias. Todas as fotos foram realizadas com a câmera Neximage em um dos telescópios Celestron CPC 800 do Instituto y os filmes foram processados com Registax 6  para a obtenção das fotos. Mais detalhes ao pé de cada foto.

  Primeiro fotografamos Venus, antes que estivesse muito baixo,

de todos os modos, como ele desce por cima da cidade,

a turbulência é muito grande e a imagem parece dançar na ocular.

Conseguimos, entretanto uma toma do minguante venusiano

que podemos comparar com as outras fotos já postadas antes

para ver como evoluem suas fases.

A foto foi tomada com filtro verde para melhorar o contraste.

Até agora a melhor fotos que temos conseguido de Marte!!

Aproveitamos que a Lua não se encontrava completamente cheia

 para fazer algumas fotos no chamado “terminador”,

área onde o sol está nascendo ou se pondo e onde

 ainda tem sombras maiores que realçam o relevo.

 Nesta foto a parte oeste do Oceano Procellarum.

Nesta, Mare Frígoris, no meio dele a Cratera Harpalus de 39km

Do outro  lado temos o Mare Criscium,
em evidência aparecem os raios de material ejetado
 do impacto que formou a cratera Proclus de 28km.

Agora um tour por três crateras que homenageiam
 personagens fundamentais no desenvolvimento
 do conhecimento astronômico,

 neste caso  a cratera Kepler de 32km.

A cratera Copérnico de 93km, não é a maior, mas,
talvez a mais notória, por estar bastante centralizada
 e apresentar, como a Kepler e a Tycho,
 abundantes raios de material ejetado pelo impacto.

Esta é a cratera Tycho, de 85km,
centralizada na parte sul da face visível da Lua.

Finalmente, depois de esperar ele subir no horizonte, conseguimos fotografar Saturno e seus belos anéis. Foi a última foto antes de que as nuvens aparecessem para perturbar a jornada. Mas, assim mesmo, foi muito gratificante fazer estes registros, espero que tenham desfrutado.