Na semana em que nosso Campus comemora um ano do início das aulas realizaremos uma palestra aberta à comunidade. A mesma, além de expor conceitos básicos de astronomia, aprofundará especialmente na temática dos asteróides do Sistema Solar aproveitando o fato de que a sonda Down se encontra explorando o asteróide Vesta, um dos mais brilhantes do cinturão de asteróides que orbitam o Sol. No final da palestra procederemos à duvulgação da proposta vencedora do concurso do logo do projeto Céus do Sul, sendo entregue no ato o prémio correspondente.
Depois da palestra procederemos à observação da Lua, ainda na fase nova, do próprio asteróide Vesta que se encontra em oposição, ou seja no melhor momento para ser observado, e de outros objetos interessantes observáveis do início da primavera.
Data: 29/09
Horário: 18h (Palestra), 18:45 (Observação)
Local: Mini-auditório do Campus Camaquã do IF Sul-rio-grandense
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Nasa descobre planeta com dois sóis
Ele pode não ser Tatooine, o planeta de dois sois que é lar do personagem Luke Skywalker, da série de cinema Star Wars, mas o Kepler-16 mexeu com os ânimos e imaginações dos astrônomos. Pela primeira vez foi possível captar informações concretas a respeito de um planeta desse tipo, com base em dados do telescópio espacial Kepler, da Nasa. "O Kepler-16 é a primeira detecção definitiva de um sistema planetário circumbinário (no qual um planeta orbita duas estrelas)”, afirmou ao iG Laurance Doyle, principal autor do artigo publicado nesta quinta-feira (15) pelo periódico científico Science que trabalha no Instituto SETI, mais conhecido por sua busca de vida fora da Terra porém uma parte do trabalho é justamente achar a frequência de planetas no universo e depois checar quais são semelhantes à Terra e potencialmente habitáveis.
No trabalho, os pesquisadores conseguiram descobrir várias característica do planeta e suas estrelas, que estão a 220 anos-luz do Sol, na constelação do Cisne. Um dos sóis possui 20% da massa e tamanho do nosso Sol, enquanto outro tem cerca de 69% de ambos. Já a massa do planeta corresponde a 105 vezes a da Terra, ou um terço da de Júpiter. Seu tamanho é próximo do de Saturno. O ano do Kepler-16 (o tempo que ele demora para dar a volta em torno de suas estrelas) é de 229 dias, enquanto seus sois têm órbitas de 22 dias.
Segundo os cientistas é muito provável que o planeta tenha se formado a partir do mesmo disco de poeira e gás que originou as duas estrelas.
A expectativa é encontrar outros sistemas semelhantes. "Sabemos agora como fazer isso. O processo que utilizamos para encontrar o Kepler-16 pode ser usado para achar outros sistemas. A Kepler atualmente está observando cerca de dois mil desses sistemas então esperamos ser capazes de encontrar mais deles", explicou Doyle.
No trabalho, os pesquisadores conseguiram descobrir várias característica do planeta e suas estrelas, que estão a 220 anos-luz do Sol, na constelação do Cisne. Um dos sóis possui 20% da massa e tamanho do nosso Sol, enquanto outro tem cerca de 69% de ambos. Já a massa do planeta corresponde a 105 vezes a da Terra, ou um terço da de Júpiter. Seu tamanho é próximo do de Saturno. O ano do Kepler-16 (o tempo que ele demora para dar a volta em torno de suas estrelas) é de 229 dias, enquanto seus sois têm órbitas de 22 dias.
Segundo os cientistas é muito provável que o planeta tenha se formado a partir do mesmo disco de poeira e gás que originou as duas estrelas.
A expectativa é encontrar outros sistemas semelhantes. "Sabemos agora como fazer isso. O processo que utilizamos para encontrar o Kepler-16 pode ser usado para achar outros sistemas. A Kepler atualmente está observando cerca de dois mil desses sistemas então esperamos ser capazes de encontrar mais deles", explicou Doyle.
Com novos desses sistemas em mãos, o próximo passo será analisar a prevalência e frequência deles. "E finalmente, esperamos, encontrar um planeta do tamanho da Terra com dois sóis que esteja na zona habitável e medir como ele pode se adaptar a uma eventual colonização humana. Isso também será muito desafiador", afirmou Doyle.
Veja no vídeo abaixo como o Kepler-16 consegue girar em órbita de dois sois:
Fonte: Portal IG - Último Segundo
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Projeto Céus do Sul na V MOCITEC de Charqueadas
O Projeto Céus do Sul marca presença na V MOCITEC organizada pelo Campus Charqueadas do IFSul. Durante os dias 13, 14 e 15 de setembro está sendo feita a divulgação do Projeto junto ao estande do Campus Camaquã.
Na foto a equipe do Projeto: Prof. Fabian, Profa. Cátia e aluno bolsista Gustavo.
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Colégio Estadual Sete de Setembro recebe o Projeto Céus do Sul
Nesta terça feira 06 de setembro, no marco dos festejos da Independencia o Colegio Sete de Setembro, no Centro de Camaquã, recebeu a visita do Projeto Céus do Sul. Alunos do segundo e terceiro ano do Ensino Médio do turno da noite, junto a docentes e funcionários do colegio, tiveram a oportunidade de observar a Lua e outros astros. Alguns registros gráficos do evento.
vista geral no pátio da escola
Preparando o telescópio para a observação, neste caso da Lua
Um mundo habitável fora do nosso sistema?
Um novo planeta, localizado a cerca de 36 anos-luz, pode ser o mundo mais parecido com a Terra, desde que tenha nuvens. Batizado HD85512b, o objeto orbita uma estrela anã alaranjada na constelação de Vela, vista do Hemisfério Sul.Com massa 3.6 vezes a da Terra, o planeta gira em torno de sua estrela na distância certa para ter água líquida em sua superfície, condição crucial para a existência da vida como a conhecemos.
O planeta HD85512b foi descoberto por astrônomos usando o European Southern Observatory, no Chile. Eles empregaram uma técnica conhecida como velocidade radial, que detecta variações cíclicas na luz emitida pelas estrelas, indicando puxões gravitacionais de planetas que girem ao seu redor.
Água líquida
A distância do novo planeta em relação à sua estrela está exatamente no limite que os cientistas querem que esteja para que possua água líquida. Comparativamente, se fosse colocado no Sistema Solar, obedecendo a mesma escala, o planeta estaria em uma órbita só um pouco mais longe que a de Vênus. Portanto, receberia mais energia solar que a Terra.
Contudo, o HD85512b não é necessariamente quente. Os cientistas calculam que uma capa de nuvens cobre pelo menos 50% o planeta, refletindo a luz de sua estrela de volta para o espaço, evitando superaquecimento. Em comparação, a Terra tem 60% de sua área coberta por nuvens.
Atmosfera respirável
Nuvens de vapor de água dependem da presença de uma atmosfera semelhante à da Terra e isso ainda não foi detectado em relação ao HD85512b. Contudo, modelos de formação planetária predizem que objetos com massa mais de dez vezes a da Terra podem ter atmosfera dominada por hidrogênio e hélio. Mundos menos massivos, como o HD85512b, devem possuir atmosfera mais parecida com a da Terra, feita basicamente de nitrogênio e oxigênio.
O planeta recém-descoberto é o segundo mundo rochoso fora do Sistema Solar a ter órbita confirmada dentro da zona habitável de sua estrela, região nem tão quente, e nem tão fria. O outro é o planeta Gliese 581d, localizado no limite gelado da zona habitável de sua estrela.
Clima estável
Mais informações estão sendo aguardadas pelos cientistas, para que se possa especular se há alguma forma de vida nesse mundo. Contudo, é um forte candidato a abrigar seres vivos. Além de tamanho e distância estelar apropriados, o HD85512b tem mais dois pontos a favor da vida.
Uma delas é uma órbita aproximadamente circular, o que proporciona um clima estável. Além disso, sua estrela, HD85512, é mais velha que nosso próprio Sol e, portanto, menos ativa. Logo, deve ter tempestades eletromagnéticas menos intensas, o que é uma vantagem: fortes descargas de energia eletromagnética danificariam sua atmosfera.
Mundo alien
Outro fator importante é a idade do sistema estelar, cerca de 5,6 bilhões de anos, tempo suficiente para a vida se originar e se desenvolver. Isso é um bilhão de anos mais velho que o Sistema Solar, que tem cerca de 4,6 bilhões de anos.
Dado o limite atual das viagens espaciais, é impossível aos seres humano visitarem HD85512b. Contudo, seria um mundo bastante estranho, por ser lamacento, quente e ter gravidade 1,4 vezes a da Terra.
Fonte: Livromundo.com
O planeta HD85512b foi descoberto por astrônomos usando o European Southern Observatory, no Chile. Eles empregaram uma técnica conhecida como velocidade radial, que detecta variações cíclicas na luz emitida pelas estrelas, indicando puxões gravitacionais de planetas que girem ao seu redor.
Imagem meramente ilustrativa.
Água líquida
A distância do novo planeta em relação à sua estrela está exatamente no limite que os cientistas querem que esteja para que possua água líquida. Comparativamente, se fosse colocado no Sistema Solar, obedecendo a mesma escala, o planeta estaria em uma órbita só um pouco mais longe que a de Vênus. Portanto, receberia mais energia solar que a Terra.
Contudo, o HD85512b não é necessariamente quente. Os cientistas calculam que uma capa de nuvens cobre pelo menos 50% o planeta, refletindo a luz de sua estrela de volta para o espaço, evitando superaquecimento. Em comparação, a Terra tem 60% de sua área coberta por nuvens.
Atmosfera respirável
Nuvens de vapor de água dependem da presença de uma atmosfera semelhante à da Terra e isso ainda não foi detectado em relação ao HD85512b. Contudo, modelos de formação planetária predizem que objetos com massa mais de dez vezes a da Terra podem ter atmosfera dominada por hidrogênio e hélio. Mundos menos massivos, como o HD85512b, devem possuir atmosfera mais parecida com a da Terra, feita basicamente de nitrogênio e oxigênio.
O planeta recém-descoberto é o segundo mundo rochoso fora do Sistema Solar a ter órbita confirmada dentro da zona habitável de sua estrela, região nem tão quente, e nem tão fria. O outro é o planeta Gliese 581d, localizado no limite gelado da zona habitável de sua estrela.
Clima estável
Mais informações estão sendo aguardadas pelos cientistas, para que se possa especular se há alguma forma de vida nesse mundo. Contudo, é um forte candidato a abrigar seres vivos. Além de tamanho e distância estelar apropriados, o HD85512b tem mais dois pontos a favor da vida.
Uma delas é uma órbita aproximadamente circular, o que proporciona um clima estável. Além disso, sua estrela, HD85512, é mais velha que nosso próprio Sol e, portanto, menos ativa. Logo, deve ter tempestades eletromagnéticas menos intensas, o que é uma vantagem: fortes descargas de energia eletromagnética danificariam sua atmosfera.
Mundo alien
Outro fator importante é a idade do sistema estelar, cerca de 5,6 bilhões de anos, tempo suficiente para a vida se originar e se desenvolver. Isso é um bilhão de anos mais velho que o Sistema Solar, que tem cerca de 4,6 bilhões de anos.
Dado o limite atual das viagens espaciais, é impossível aos seres humano visitarem HD85512b. Contudo, seria um mundo bastante estranho, por ser lamacento, quente e ter gravidade 1,4 vezes a da Terra.
Fonte: Livromundo.com
sábado, 3 de setembro de 2011
Projeto Céus do Sul em Cerro Grande
Com a presença de uma centena de pessoas entre alunos e docentes foi apresentado o projeto Céus do Sul na Escola Estadual Mem de Sá, na cidade de Cerro Grande. Esta é a décima apresentação no ano do Projeto nas escolas da região, totalizando um público participante de 700 pessoas entre alunos, docentes e familiares de alunos
A continuação, alguns regístros gráficos da presentação do Projeto em Cerro Grande:
A continuação, alguns regístros gráficos da presentação do Projeto em Cerro Grande:
A palestra
Vista geral do público na observação dos astros.
Detalhe da observação, neste caso, da Lua.
Assinar:
Postagens (Atom)